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Juntas de expansão: quais são os principais tipos e para que servem?

As juntas de expansão são elementos muito utilizados em tubulações e outros projetos que exigem estabilidade e estanqueidade. Selecionadas e aplicadas corretamente, garantem um bom desempenho de todo o conjunto.

Elas são fabricadas em vários tipos e materiais. Então, é preciso conhecer as características dos principais elementos para fazer a seleção adequada. Assim, há maior alinhamento com as exigências do projeto.

Para ter uma ideia concreta e tirar as suas dúvidas sobre o assunto, veja a seguir algumas informações relevantes sobre as juntas de expansão. Boa leitura!

Para que servem as juntas de expansão?

Alguns sistemas, como as tubulações, têm características especiais quanto ao funcionamento. Certos fenômenos físicos, inclusive, geram cenários como a compressão e a expansão térmica.

Dependendo do gradiente de temperatura, uma tubulação pode se distender ou se contrair alguns milímetros ou centímetros. Sem o apoio ideal, essa movimentação tem potencial para provocar alguns problemas. Também há quadros referentes às oscilações e vibrações. Com o uso das juntas adequadas, esses movimentos são reduzidos ou até eliminados, o que gera a estabilidade desejada para o sistema.

Para completar, elas compensam desalinhamentos e atuam de modo eficiente em sistemas de movimentação dinâmica. Rotores e motores com combustão interna são exemplos de elementos que se beneficiam com o uso de tais juntas.

Qual a importância das juntas de expansão?

Além de conhecer as funções dessas juntas, é interessante compreender que existe uma grande importância no uso dos elementos corretos. As juntas de expansão influenciam o rendimento e a segurança e, portanto, fazem parte de projetos especiais. A seguir, veja alguns pontos que demonstram a sua importância.

Atendimento à necessidade de retificação

Em vários cenários, é preciso que a tubulação tenha uma atuação retilínea. Para garantir a movimentação de certos fluidos, a qualidade se torna indispensável.

Ao mesmo tempo, nem sempre o traçado atende a essa exigência. Nesse caso, as juntas de expansão vêm para cumprir com tal requisito, com muita eficiência. O resultado é uma retificação do sistema, de modo a aumentar o seu rendimento dentro do previsto.

Eliminação de esforços externos

Quando a tubulação vibra ou oscila muito, ela gera impactos em diversos equipamentos. O problema é que vários deles não podem ter esse esforço extra, sob o risco de terem o funcionamento comprometido.

As juntas de expansão surgem como uma solução eficiente. Por aumentarem a estabilidade, diminuem os impactos nesse sentido e elevam a segurança de atuação.

Maior economia

Em vários casos, trocar a tubulação ou lidar com as oscilações é muito caro. Dependendo do caso, é preciso fazer um planejamento complexo e que demanda gasto de tempo e dinheiro.

Por outro lado, o uso correto das juntas de expansão é um modo econômico e eficiente de agir. Desde que haja a seleção adequada do tipo e a utilização funcional, há um bom resultado em relação aos custos.

Quais são os tipos de juntas de expansão?

Cada necessidade exige um tipo de junta diferente. Por isso, há peças feitas com diferentes materiais e condições de serviço. Conhecê-las é o primeiro caminho para obter um bom resultado, então, veja quais são os principais tipos e entenda como eles funcionam.

Junta metálica

Normalmente, essa peça é feita de aço inox de alta resistência ou aço carbono. Em geral, suporta uma grande temperatura e uma pressão elevada. Dentro dessa classificação, há duas alternativas principais. São elas:

EJA-S

O modelo com essa qualidade tem um terminal pronto para a solda. É uma excelente alternativa para conter a expansão e a contração térmica, bem como os movimentos dinâmicos gerados pela atuação de equipamentos.

O tubo guia desse tipo é feito do mesmo material do fole e serve para diminuir impactos da passagem de fluido, como as vibrações e a erosão dos materiais. Para ambientes de alta requisição, é uma escolha segura e adequada.

EJA-F

Apesar de o material de fabricação também ser aço carbono ou inox, essas juntas de expansão têm um terminal flangeado ou flanges soltos. Dependendo do caso, servem até para absorver e reduzir alguns movimentos laterais.

Ainda têm a função de diminuir oscilações e vibrações, além de corrigirem certos desalinhamentos. É um modelo especialmente útil para absorver efeitos da movimentação causada pela expansão térmica.

Junta de borracha

Apesar do nome, ela não é feita inteiramente de borracha. Apenas o seu corpo é composto por elastômero, enquanto os aros são feitos de aço inox. Há ainda um reforço com lona de poliéster e borda estabilizadora.

Como as juntas são fabricadas em diferentes tipos de borrachas, atendem a necessidades diversas. Também têm boa resistência mecânica e absorvem movimentos axiais e laterais. Na ponta da junta, há uma resistência extra a pressões elevadas, com temperatura de trabalho de até 120°C.

Um dos pontos marcantes do uso desses elementos é que o recurso ajuda a diminuir ou eliminar os efeitos da eletrólise. Trata-se de algo útil quando dois metais com potenciais diferentes são colocados em um mesmo meio. Assim, há uma redução no efeito corrosivo.

Junta não metálica

Já as juntas de expansão não metálicas têm características específicas. Embora a estrutura seja feita de metal, sua qualidade principal é a presença de camadas isolantes e impermeabilizantes. O fole é protegido por elementos próprios e ainda conta com uma aba de reforço para o trabalho em determinadas condições.

São muito utilizadas em ambientes com temperatura elevadas e têm a função principal de diminuir ou eliminar certos movimentos. Se for selecionado corretamente, o recurso ajuda a reduzir a perda ou redução de energia.

Entre os materiais disponíveis, estão a fibra de vibro e o tecido de cerâmica ou de aramida. Também há o uso de tela inox e a impermeabilização com silicone especial. Além de terem uma temperatura de trabalho de até 1.100°C, essas juntas aguentam uma pressão elevada e até a presença de gases, como o enxofre.

Como escolher as alternativas corretas?

Por mais que as juntas de expansão sejam benéficas e importantes, elas devem ser escolhidas corretamente. Do contrário, talvez não consigam cumprir a função dentro dos parâmetros necessários.

Na hora de selecionar o melhor material e tipo, é preciso considerar alguns elementos, como:

  • fluido de passagem (como água, gás ou líquidos diversos)
  • pH do fluido e potencial de corrosão
  • temperatura de trabalho
  • pressão máxima exercida
  • tipo de movimentação (axial, lateral ou angular)
  • velocidade de vazão e escoamento
  • tipo de equipamento em que será aplicada
  • presença de outros gases
  • dimensões, e assim por diante

Depois de avaliar esses fatores, não abra mão de contar com um fornecedor qualificado. É somente ao recorrer a empresas que realmente prezam pela qualidade que você terá maiores garantias quanto ao uso desse elemento. Com uma boa escolha de fornecimento, as chances de sucesso se multiplicam.

As juntas de expansão são essenciais para conjuntos, como tubulações e grupos de equipamentos. Com o emprego adequado e a seleção da melhor peça, é possível obter bons efeitos e garantir o funcionamento esperado.

Como contar com a empresa certa faz a diferença, entre em contato com a Asalit e descubra como podemos ajudar!

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